terça-feira, maio 17, 2011

O turismo como alavanca

Parte II:

A base, como disse, parte sempre de uma formação profissional/académica exigente, capaz de formar profissionais que tenham visão e orientação suficientes de forma, a tornar esta industria competitiva.

E como tornar esta industria competitiva? Depois da base e, de uma investigação sobre as leis que regem o turismo, legislar com coerência será a próxima etapa. Sim, porque a nova lei que saiu sobre as agências de viagem (AV) vem demonstrar o degredo em que estes senhores colocam a indústria deste país (exemplos não faltam: pesca). Antes era preciso um capital social enorme para abrir uma AV, agora nem por isso. Como é que isto é possível? Pois não sei...

Na verdade e, sendo que a indústria do turismo tem um cariz privado, virado para o grande lucro, devem ser estes a ter a iniciativa de investir, mas sem que o sector público tome as precauções necessárias de modo, a minimizar o risco dos privados.

Tem de se perceber de uma vez por todas que o turismo não deve ser somente composto por empresas multinacionais ou grupos com grande poder económico.

O estado deverá compreender que o interesse maior dos grandes grupos económicos não é potencializar os costumes tradicionais ou mesmo preservar. Nesse sentido, deveria haver políticas dirigadas ao pequeno comércio, às micro estruturas de forma, a potencializar tudo aquilo que nos diferencia de outros destinos turísticos.

Na verdade, quando escrevo "políticas", estou a falar de transparência, estou a falar no acesso à informação, ao crédito aos subsídios. Para além disso... existe todo um processo burocrático que dificulta a agilização do mercado.

Uma forma agradável, de se poder ultrapassar esta questão seria haver na na estruta das licenciaturas da área, cadeiras ou workshops (pelo menos) que ajudassem os alunos a compreenderem melhor o funcionamento das leis e do mercado vigente. Workshops que pudessem mostrar aos alunos como concorrer a subsídios, a explicar de uma forma mais pragmática o funcionamento do QUREN.

O sector público tem de melhorar em muito para que o turismo seja competitivo.

Ivo Figueiredo

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

O turismo como alavanca

1ª parte:

No seguimento do último post, venho então redimir-me da ou das blasfémias que proferi. Ou seja, agora chegou o momento de acrescentar alguns pontos ao que acho serem medidas essenciais para o turismo se tornar numa indústria não só mais competitiva como mais apelativa, neste caso para Portugal.

Em primeiro, acho que a formação tanto profissional como académica nos sectores que englobam a indústria turística (directos): Operadores Turísticos (OT), Agências de Viagens, Hotelaria e Restauração, deveriam ser leccionadas por profissionais com larga experiência profissional nas áreas de formação leccionadas pelos próprios.

Sim, tenho a noção que não seria fácil cativar estes profissionais, mas também penso que para se atingirem outros patamares, onde a excelência é a meta, a aposta deverá ser incisiva.

Outra medida que acho importante a ser ponderada pelos senhores que regem (sim, porque eu continuo a acreditar que isto é tudo menos uma democracia) é a criação de legislação que proteja de forma eficiente os Técnicos Superiores de Turismo e outros profissionais do sector. Assim, seria positivo que todos os estabelecimentos no sector (neste caso, a restauração seria um caso específico onde tal não seria preciso) tivessem que ter pelo menos 1 Técnico Superior nos seus quadros, quanto ao restante (restauração) seria importante que por exemplo um Chefe de Sala tivesse habilitações profissionais (nível 3/4 ou 5) para desempenhar essa mesma função.

Deste modo, cumpriria-se uma das etapas para a excelência do sector fosse atingida e assim conseguirmos (Portugal) diferenciar o seu produto pela qualidade.

Continua...

TAH TAH

terça-feira, dezembro 22, 2009

Para 2010

O ano de 2009 que está a findar, pois venha 2010!!!

Bem, quando idealizei este blog faz uns aninhos, foi com o objectivo de falar sobre turismo. Em 2005 estava eu a iniciar a minha licenciatura na área e claro, com o tal brilhozinho nos olhos, idolatrei esquemas fantásticos de como abordar o novo trilho.

Hoje, o turismo mundial vive uma ressaca que advém dos males do capitalismo neo-liberal/selvagem. No entanto, na balança dos efeitos multiplicadores o turismo ainda se apresenta como uma grande força dinãmica para a economia global.

Ora, neste caso é importante referir que Portugal também foi sujeito não passivo deste holocausto capitalista e que como tal, essa acção se sentiu nos números referentes à área do turismo.

Mas, claro, números são números e estes são manipuláveis por todos aqueles que conhecem as regras e os modos como estas podem ser alteradas sem que na realidade o sejam. Quando digo isto, falo que Portugal tem vindo a perder turistas para concorrentes directos como por exemplo o caso da Grécia (mercado idêntico).

Os problemas que abordei no ano de 2005 no 2º post de todos, são exactamente os mesmos de agora. Ou seja, uma clara falta de definição do que se quer para um Portugal turístico.

É com profunda tristeza que afirmo isto, mas Portugal não quer evoluir! Em Portugal existem outros interesses que fazem com que o turismo não funcione como uma alavanca MAIOR para a nossa economia.

Mas tudo bem, isto é só um desabafo e para não pensarem que é só critica destrutiva afirmo que num post mais à frente falarei de algumas medidas que acho importante a serem tomadas.

Relativamente a mim, bem, para o ano de 2010 estou a pensar em contribuir em larga escala para o turismo, pois espero ir a: Madrid (confirmado), Barcelona, Londres, Florença e Praga (se houver por aí alguns pretendentes que queiram fazer companhia - email para mim).

Já agora e antes de desligar esta coisa que tenho aqui ao meu lado, gostaria de deixar os meus sinceros desejos de umas festas felizes ao lado daqueles que mais amamos. Relativamente ao novo ano que se avizinha, espero não só para mim mas para todos vós, que os projectos se concretizem da melhor forma possivel.

TAH TAH

segunda-feira, dezembro 07, 2009

Galiza, rias baixas e afins

Enfim, o tempo passa.

Sendo que agora trabalho no alto minho (Vila Nova de Cerveira), faço questão de vos deixar um pequeno vídeo de promoção da região Autónoma espanhola - Galiza.

É verdade, nunca pensei vir a dizer isto, mas os espanhóis apresentam-se simpáticos, respeitadores e amáveis. E a Galiza? Perguntam vós... Bem, verdade seja dita, ainda não tive o tempo que gostaria para dedicar-me à descoberta dos caminhos que nos guiam a Santiago, às águas calmas de Pontevedra ou talvez às águas termais de Ourense. Por ora, só conheço Vigo e Ourense. Sim já fui a Santiago, mas foi um passeio muito leve, no entanto, bom. Para outras bodas, fica La Coruña.

Ao encanto, podem sempre adicionar bom vinho verde que entra bem com a orquestra de mariscos que se podem comer bem frescos em Vigo. Sei que a gastronomia espanhola não nos encanta, mas experimentem e deixem correr o tempo e vão ver que vale a pena.

Recomendo.

TAH TAH

segunda-feira, março 16, 2009

A net e os sete anões.


Boa tarde,

Venho por este meio, comunicar a minha indignação referente à nova teoria que anda a fluir pelos canais de informação, ou seja, o corte de downloads aos utilizadores que forem "apanhados" a efectuarem downloads ilegais. Cá no burgo diz-se que "onde há fumo há fogo", e a verdade é que a frequência com que oiço e leio sobre a temática é elevada, fazendo com que esteja algo receoso.

Como é que isso seria possível? Dizem os "tubarões" que o processo passa pelos fornecedores de serviços (agentes que disponibilizam os conteúdos a terceiros), ou seja, estes passariam a "vigiar" todo o nosso tráfego, de forma a poderem aplicar as sanções "necessárias" e "adequadas" aos que claudicarem.

Verdade seja escrita, que eu não tenho a capacidade para dissertar sobre a legalidade da situação, mas tenho a capacidade para decidir se quero ser vitima deste pequeno lobby.

Quem se encontra por detrás deste esquema é a indústria fonográfica que em vez de se adaptar às novas tendências prefere anular um mercado (internet) com enormes"?" potencialidades de se expandir ainda mais.

Falando na 1ª pessoa, não quero/desejo estar preso a um vinculo que me incomode, quanto mais pagar pelo mesmo.

Uma coisa é certa, se tal vir a acontecer o lucro dessa mesma indústria não irá crescer exponencialmente dado à recessão que se vive. Penso também que as bandas individualmente vão ver a sua promoção prejudicada, afectando porventura de alguma forma a afluência aos concertos pelo povo do burgo.

Mas isto sou eu. E quem sou eu? Sou apenas mais uma pessoa que acabou de fazer o download do último CD de Beirut, aproveitando para dizer que está muito bom.

Ps: Quando vivermos num país a sério e também quando a recessão acabar, eu prometo comprar todos os albuns de Beirut.

TAH TAH

quinta-feira, março 12, 2009

A desmistificação.


Antes, quando pensavamos no país que é o Egipto, as primeiras imagens que emergiam eram: pirâmides, esfinges, estátuas, estatuetas, bazares fantásticos cheios de cores e intensos odores.

Hoje, o Egipto é muito mais do que isso. A diversificação da oferta assim o exige. Hoje, quando fechamos os olhos e divagamos pelo país, verificamos que a oferta se encontra estendida às praias do mar Vermelho, onde imperam os corais e os peixes de mil e umas cores. Neste momento, podemos jogar golfe perante o olhar perplexo de Íris e Osíris e efectuarmos cruzeiros luxuosos pelo Nilo com a desculpa de se ir visitar o vale dos Reis.

Quando decidi fazer uma pequena pesquisa no YouTube à procura de videoclips promocionais, para poder apresentar no blog, verifiquei que a oferta turística já não se encontra focada no segmento "Cultura", mas sim em segmentos como "sol e praia" e golfe".

Não sei qual será a estratégia. Será que a vertente cultural já se encontra explorada o suficiente? A massificação ligada ao segmento "sol e praia" será importante para a economia? O golfe num país onde a àgua não chega a toda a população será uma hipótese bem cimentada? ...

Fiquem bem, abraços.

sexta-feira, maio 02, 2008

Seiactiva Downtown 2008




Downhill Urbano no sopé da Serra da Estrela

No próximo dia 31 de Maio vai ter lugar em Seia uma prova de Downhill Urbano, uma modalidade em franca expansão em Portugal.

O "SeiActiva Downtown 2008" é organizado por um grupo de estudantes do 3º ano da Licenciatura em Turismo e Lazer da Escola Superior de Turismo e Telecomunicações de Seia do Instituto Politécnico da Guarda e pretende simultaneamente divulgar o nome da Cidade e da Escola e levar a adrenalina e o espectáculo do Downhill às ruas de Seia.

O evento conta com o apoio da Câmara Municipal de Seia e da revista da especialidade em Portugal, a Bike Magazine.

Mais informações:
E-mail: seiactivadowntown2008@hotmail.com
Site Oficial: WWW.seiactiva.Pt.vu

Jesse Moniz: 91 8585 442;
Milene Lourenço: 91 9960 255.