
Tem-se falado e escrito que o Turismo será o grande pólo de desenvolvimento do nosso país, e eu sinceramente também acredito que assim o seja! Não podemos ser derrotistas, quando denotamos que o nosso Portugal é deveras rico em recursos, sejam, eles, primários ou secundários.
No entanto, o Turismo continua a não ter a dimensão que todos nós ambicionamos. Hoje é certo e sabido que a área do Turismo foi a nível mundial uma das que mais rendimentos gerou no ano transacto (2004), e que promove o emprego a grande escala!
Então quais serão as falhas que remetem o Turismo para um plano secundário em Portugal???
Ontem Jorge Sampaio (Presidente da nossa Republica) nas 1ªs jornadas do Turismo, abordou a temática, e ficámos com uma boa perspectiva do que se tem passado com o Turismo em Portugal:
-Ordenamento do território.
1-Só o território do Algarve se encontra bem definido, tendo como sede Faro, o resto ninguém sabe quais foram os critérios utilizados para tal ordenação territorial!!!
-Aposta na qualidade e diversidade dos serviços oferecidos.
1- A burocratização dos processos afasta o investimento privado.
2- O estado não investe em infra-estruturas que promovam o investimento público, e como consequência desse facto o investimento privado também não avança, temos por exemplo o caso das pinturas rupestres de Foz Côa!(para quando o museu???)
-Qualificação de pessoal para a área do Turismo.
1- Apostar na diversidade de cursos ligados ao Turismo, propriamente na área do Lazer.
2- Apostar nas pessoas que obtêm qualificação nessa área é deveras importante para poder potencializar o Turismo no nosso território!
É então evidente que existem problemas, e que estes até estão bem catalogados!
O problema continua e continuará a ser o mesmo se não forem tomadas medidas de carácter urgente, pois o tempo urge, e os países que concorrem neste sector com Portugal distanciam-se cada vez mais.
A burocratização de todos os processos que envolvem a área do Turismo em Portugal é por demais evidente!Se é dada tamanha importância a este sector, para quando a criação de um ministério próprio?Para quando uma definição do território ajustada à realidade?
A realidade não é a melhor, nem a que queremos!Mas como resultado de politicas desajustadas é a que vamos tendo.
Cabe agora aos novos profissionais da área lutar por um espaço, novo e inovador, que mostre a este país o quanto tem a mudar a nível das mentalidades, sejam elas no plano teórico ou prático!
http://www.min-economia.pt/
Ivo Furtado
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