sexta-feira, fevereiro 01, 2008

A queda


E eu sou o sol!
O que te beija! Aleija!
E tu, tu és todas aquelas nuvens que percorrem
Os meus braços, fracos...
E entre nós
O vento! Desalento que aumenta
E me tormenta!
O pensar, o teu divagar
O seu fôlego!
A ironia, a tua sinceridade
E a distância! E nela vejo! Vejo a ânsia
De como quero queimar tuas retinas,
Subjugar o mundo e deixar cair o tronco
No seu fundo...
E eu, eu sou a lua!
A que te ilumina, apaga!
E tu, tu és a estrela que lava a minha face
Desorientada...
E entre nós o sorriso! Momento celestial
que me faz crescer!
O chorar, a honestidade
E a distância. E nela vejo, vejo escuras sombras.
E eu profanei
Deixando cair o tronco no seu fundo...

Filipe Boa-Nova

Sem comentários: